A Câmara de Coruche vai solicitar a três empresas que apresentem projectos para instalação de um sistema de aproveitamento das águas das piscinas municipais que, após o seu uso, são habitualmente canalizadas para o sistema de saneamento básico.
O que se pretende é que, após o tratamento da água utilizada nas piscinas, que contém cloro, esta seja tratada e encaminhada para sistemas de rega do próprio complexo aquático.
A Câmara de Coruche aprovou a aceitação de dois lotes de terreno da urbanização do Pinhal, Vale Verde, como dação para colocar ponto final a uma dívida de 97.335,33 euros que a empresa Habisôr tinha com a autarquia.
O montante refere-se às despesas efectuadas pela câmara em infra-estruturas daquela urbanização que a empresa não realizou por dificuldades financeiras. Com a entrega dos lotes seis e sete (com cerca de 1.350 metros quadrados) à autarquia fica saldada a dívida, que remonta a 2002.
Segundo explicou o líder camarário na reunião desta quarta-feira, Dionísio Mendes (PS), o valor da hipoteca dos dois lotes realizada em 2002 foi de 75 euros por metro quadrado, ao passo que em termos do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) o seu valor actual foi estimado em 67 euros/metro quadrado. Entendemos fazer uma proposta de meio-termo, a 72 euros/metro quadrado, valor que entendemos ser suficiente e razoável para cobrir a dívida em causa, esclareceu.
O vereador da CDU, Rodrigo Catarino, preferiu abster-se na votação por considerar que ainda existe uma diferença substancial entre o valor de mercado apurado e o preço estabelecido pela autarquia.
O sargento da GNR de Coruche acusado de ter morto um homem de 24 anos vai conhecer a decisão do colectivo no dia 11 de Abril no Tribunal de Montemor-o-Novo. Na última sessão do julgamento, realizada a 14 de Março, o Ministério Público pediu a condenação por homicídio simples, cuja moldura penal vai de oito a 16 anos de prisão. A defesa insistiu na ideia de que o tiro foi acidental e que pretendia apenas intimidar a vítima e pediu a absolvição do militar ou a condenação por homicídio por negligência, cuja pena é mais leve e pode ir até aos três anos de prisão. A família da vítima residente em Montemor reclama ainda uma indemnização de 25 mil euros pelos danos causados.
O sargento Nunes, referenciado como um bom profissional e com duas missões realizadas em Timor e no Iraque, aguarda o julgamento em liberdade. Está a exercer funções administrativas e foi-lhe retirada a arma de serviço.
O militar foi acusado na sequência da morte a tiro de um condutor de 24 anos que não obedeceu à ordem de paragem numa operação STOP em Santarém, em Fevereiro de 2005, e andou dezenas de quilómetros em conta-mão na A13, tendo sido interceptado em Montemor-o-Novo.
O homem de etnia cigana viria a falecer no Centro de Saúde local na sequência de um tiro alegadamente disparado pelo sargento quando o homem fugia a pé para um acampamento.
Fonte : condensado de
O Mirante.