As recentes fotos divulgadas, de tortura no Iraque, não pode deixar a sociedade calada. É de um extremo sentido ironico: os EUA iriam invadir o Iraque para libertar os presos das torturas do regime ditatorial, por em paz o povo Iraquiano; mas são agora, os soldados americanos, a fazer nas mesmas prisões a tortura.
Só vem provar o que muitos disseram antes do conflito, será uma guerra pelo petroleo, e a guerra pela paz será a maquilhagem para o mundo ver.
Armas nucleares ninguém as viu. Se o Iraque estava em ditadura e precisava de ajuda era da ONU, para mais, o Iraque não era o único país do mundo em ditadura, porquê este e não outro? Porquê uma guerra à pressa, que faz mais vítimas após esta cessar?
Recalcamentos Televisivos
Na memória está a nossa essência....não sei se alguem disse isso ou acabei de inventar, mas é verdade....Podem-me culpar de meia volta neste blog estar sempre a ir ao baú, mas não resisto. O que se passava nos ecrâs de tv quando apenas haviam dois canais eram coisas irrepetitivas e impensáveis, e nós (alguns de nós) tivemos a oportunidade única de ver algumas dessas "joias" da programação televisiva portuguesa, pós-ditadura.
Acordar às 8 da manhã para ver os desenhos animados, ver o Vasco Granja, aquelas séries malucas estilo o Espaço 1999 ou o Thunderbirds (com marionetas de pau e arame)....e depois havia aquelas outras série malucas, como o TV Rural (aquele que tem pelo menos, 25 anos e diz que nunca viu, que atire a primeira bosta de estrume ou laranja picada)...e claro...o 70x7 (ainda hoje não sei bem o porque do titulo em especial porque o resultado é 490??).
Estas ultimas duas séries eram indassociáveis, pois após o pecado da reforma agrária, vinha a absolvição pela santa sé...lindo.
Ainda se tentou dar continuidade a estes programas "joia" como foram os exemplos do 123, da Filha da Cornélia, do Agora Escolha, da Telescola ou da Universidade Aberta....mas em vão.
E que nos resta hoje se não a memória e o "calor" que as recordações desses precisos programas nos trazam....e de pensar inevitávelmente :" É INCRIVEL A MERDA QUE TIVE QUE ATURAR".
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