António Pinheiro da Costa, que representa o movimento,disse que "Coruche e muitos outros concelhos estão bastante atrasados" no que respeita aos compromissos europeus sobre a utilização de novas tecnologias.
Exemplo disso é o facto de em Coruche não existir "nenhuma formação nesta área", o que leva muitos jovens a saírem do concelho, exemplificou António Pinheiro da Costa. Numa carta aberta, o movimento considera que Coruche é um "concelho que ainda se caracteriza por ter uma reduzida sensibilização e adopção das novas tecnologias, uma manifesta insuficiência de percursos escolares e saídas profissionais nestas áreas, uma reduzida formação de quadros verdadeiramente qualificados e um fraco investimento" em infra-estruturas.Os subscritores do documento sustentam que só uma maior aposta nas novas tecnologias poderá aumentar as "condições de atractividade" de Coruche, bem como a competitividade do concelho "num mundo cada vez mais global, onde a qualificação das pessoas, a qualidade dos serviços, o acesso rápido e a gestão da informação podem marcar a diferença entre o sucesso e o fracasso".
Em particular, o movimento apela à autarquia para aproveitar a localização do concelho e as acessibilidades existentes para ali instalar um pólo tecnológico com "alta tecnologia, empresas e ensino politécnico".O movimento e-coruche "está em fase de constituição de uma associação cívica sem fins lucrativos" para propor um "modelo de desenvolvimento sustentável para o concelho" com uma aposta na sociedade da informação.
Uma boa notícia o nascimento desta Associação.