Alberto Ferreira, "Berto Maluco" como era conhecido, foi executado por profissionais. Quase quatro meses depois de ter escapado aos disparos que mataram o seu "patrão" Aurélio Palha, o segurança foi abatido, anteontem à noite, com cerca de dezena e meia de tiros de metralhadora, à porta do prédio onde vivia, em Gaia. Foi a quarta vítima de uma guerra sem precedentes na noite do Porto ou no país.
Ainda sem detenções consumadas, a Polícia Judiciária investigava, ontem, a mais do que possível ligação do crime à morte do segurança Nuno ("Gaiato") Nunes, assassinado a tiro na discoteca El Sonero, em Julho passado. É que "Berto" era apontado no meio nocturno como um dos elementos do grupo responsável por aquele homicídio e as promessas de vingança não se tinham feito esperar.
A emboscada de que foi alvo, por volta das 23.30 horas, em frente o número 207 da Rua da Fonte dos Arrependidos, parece ter sido obra de profissionais contratados para o efeito. Foi de uma precisão e frieza pouco vulgares, que surpreendeu as autoridades. O segurança procedia à mudança de casa - iria assinar ontem a escritura de uma outra residência na zona litoral do concelho - quando foi alvejado à queima-roupa por vários disparos provenientes de dois indivíduos encapuzados e munidos de metralhadora. Estes esperavam-no, possivelmente escondidos junto a uma firma contígua à entrada da urbanização.

Está instalado o salve-se quem puder neste nosso Portugalzinho cheio de ambniguidades de toda a ordem.
Estamos num autêntico Far West á boa maneira americana,com ajustes de contas,ataques pessoais á bomba,tiroteio desenfreado e completo deixa andar no que respeita á vida humana.É preciso é matar.
Isto é Portugal?